4 de novembro

“Nunca na história desse país uma privatização foi tão rebatizada quanto essa do pré-sal.”

***


Largado por Serginho. | largados comentaram ( 18 ) | Visualizações: 632


18 respostas para “FRASE DO DIA”

  1. Xico Tripa® disse:

    Tão chamando agora de concessão.

  2. Zoto disse:

    Vamos combinar. Quando, em 1985, Tancredo Neves – o melhor presidente que o Brasil jamais teve – subiu a rampa num esquife e deixou a Presidência da República para Zé Sarney, a redemocratização do País virou uma grande ação entre amigos.

    Ali, Sarney começou a rifar o Brasil. E durante cinco anos fez tudo sozinho, pois nem vice-presidente ele teve. Foi ali que começou o plano sórdido de acabar com a ditadura para construir uma ditabranda para ele e seus ilustres sucessores.

    Veio FHC e o que era para ser cinco anos de mandato virou oito de regabofe. O segundo tempo de Fernando Henrique foi tão ruim que ele deu vez ao Caçador de Marajás, Fernandinho Beira-Collor que meteu logo um desfalque no Brasil que foi abafado pelos extertores de PC Farias, o seu insepulto caixa-forte.

    Ao sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, Beira-Collor deixou a porta da frente aberta para Itamar Franco que, não fez mais do que tomar cafezinho com pão de queijo o tempo todo. Afora, coisinhas simples como criar o Real e ressuscitar o Fusca.

    Tão estranho ficou o Brasil daqueles tempo que, saltando os muros das fábricas do ABC paulista, surgiu impávido e colosso o Rei dos Metalúrgicos, ninguém mais nem menos do que Lula da Silva, autodenominado Metamorfose Ambulante que, como ponto alto de um plano de poder, ao invés de um programa de governo, deixou de herança a famigerada “estratégia de coalizão pela governabilidade”.

    Em oito anos de poder Lula inculcou na alma e na consciência dos brasileiros, a filosofia da esperteza. Tudo passou a ser uma questão de preço. Estava estabelecidaa ditadura da moeda sub-reptícia; a moda do “quanto é que custa a sua amizade?”, a velha e conhecida propina que alimentou e alimenta os mensaleiros de então e os de agora, mais firmes e fortes do que nunca.

    E foi assim que Dilma Vana, criatura de Lula, recebeu o Brasil da Silva, descoberto por seu criador. A redemocratização se consolidou com o pleno exercício do poder de compra e venda do Executivo sobre os demais poderes constituídos.

    E esta é a democracia que vigora no Brasil. O Executivo, o Judiciário e o Legislativo mostram a cada dia, a cada ato e a cada fato que a nesse Brasil da Silva a democracia é a arte de fazer o povo acreditar que é o povo que está no governo. E ficamos assim…

    Os redemocratizadores têm tudo sob absoluto controle: educação, saúde, segurança, transporte, moradia, inflação, igualdade social, justiça, corrupção. E que controle!

    E, em assim sendo, vamos combinar. Vamos combinar que fica tudo por combinar. Uma coisa é certa: essa democracia deles é a que melhor se ajusta aos governantes que fazem do velho Brasil de Pedro Álvares Cabral, um país ingovernável.

  3. Jose Hadler disse:

    Este é um tema sensível a petralhada: eles não privatizam, concedem. Com esse discurso de araque o PT já privatizou e mal, estradas, aeroportos, portos e até o subsolo. Nada mal para um partido radicalmente contra as privatizações. No governo escorreito do PT até o Banco do Brasil entrou na roda. Hoje ele tem 30% de capital estrangeiro. Na época de FHC, o privata, não passava de 12,5%.

  4. manrel disse:

    A Petrobrás fechará 38 empresas no exterior até 2015 e vem diminuindo gradativamente sua atuação internacional desde que descobriu o pré-sal. A companhia diz que tem vendido ativos no exterior para concentrar esforços no Brasil, mas lá de fora se vê é que, enquanto a mega-petroleira de Eike Batista afunda, a estatal brasileira se encontra em pleno processo de encolhimento. Fazendo ‘negócios da China’ por toda parte para obtenção de caixa e acumulando um prejuízo após o outro; a nova frota de veículos da ‘nova classe média’ pode ir se preparando para pagar a conta, já está armado o reajuste periódico dos combustíveis, só falta o PT puxar o gatilho!

  5. Anônimo disse:

    Hahahaha… O pré sal caiu como uma bomba no Largado. Acusaram feio o golpe.

  6. Marcelo disse:

    ECONOMISTAS QUE PRIVATIZARAM VALE DEVERIAM SE ENVERGONHAR DE CRITICAR LIBRA
    Jornal do Brasil

    O Campo de Libra foi vendido por R$ 15 bilhões e demandará um investimento inicial de R$ 770 milhões por ano apenas para dar início à montagem de sua estrutura para exploração de petróleo no pré-sal. Esses investimentos durarão alguns anos até que a extração esteja a todo o vapor.
    Este pesado investimento inicial se multiplicará no Brasil, resultando em criação de empregos e literalmente injetando combustível no desenvolvimento industrial, naval e de infraestrutura.
    Quando a Vale do Rio Doce foi privatizada, em 1997, era uma empresa saudável, que não precisava de investimento e gerava lucro. Na ocasião, ela custou cerca de R$ 3,3 bilhões, o que equivaleria hoje a R$ 12,2 bilhões. Quem a adquiriu obteve retornos magníficos, com o valor do minério saltando de US$ 15 para US$ 120 a tonelada. Seu valor de mercado atualmente é de R$ 183 bilhões.
    Leilão do Campo de Libra é concretizado. Injeção de R$ 15 bilhões
    Contudo, a Vale privatizada não seguiu os mesmos trilhos da projeção de seus números, pelo menos no que diz respeito à geração de empregos. Não foram poucas as demissões – 1.300 em 2008 -, que levaram inclusive o então presidente Lula a reagir energicamente.
    Os homens da época deveriam se envergonhar de, hoje, falar em privatização quando se referem ao leilão de Libra. O país deveria cobrar o fim da vida pública desses homens pelas depredações que fizeram no patrimônio nacional.
    Citamos a Vale porque não queremos fazer aproximações com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), vendida em 1993 a R$ 1,2 bilhão, valor que hoje equivale a aproximadamente R$ 5 bilhões, e cujo atual valor de mercado é de R$ 17 bilhões.
    Ou mesmo com a Light, vendida em 1996 por cerca de R$ 2,2 bilhões, que corrigidos dariam R$ 8,8 bilhões, e cujo valor de mercado atual é de R$ 4 bilhões. Hoje, os dividendos dos lucros distribuídos aos acionistas somados ao atual valor de mercado da empresa ultrapassam estes R$ 8,8 bilhões. Vale lembrar também que, recentemente, uma participação pequena da empresa foi negociada a R$ 2 bilhões.
    Ou ainda da Telebrás, privatizada em 1998, quando foi vendida por cerca de R$ 22 bilhões, valor que hoje equivale a R$ 76 bilhões. Somente a Telefônica, que integrava o grupo da Telebrás, vale hoje no mercado R$ 54 bilhões.
    Lamentavelmente, as últimas manifestações públicas do FMI – a quem o Brasil já foi devedor e hoje é credor, graças a empréstimos feitos no governo Lula – nos permite imaginar que há um início de tentativa de forçar agências de risco a preparar, por razões políticas, um rebaixamento da nota do Brasil.

  7. manrel disse:

    O amigo do meu amigo é meu amigo, não é petistas?

    O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve nesta segunda-feira a condenação contra o deputado Paulo Maluf por improbidade administrativa e superfaturamento de obras quando era prefeito de São Paulo. Ele já havia sido condenado em 1ª instância. A corte determinou que Maluf terá de pagar multa no valor de 21 milhões reais por desvios na construção do Túnel Ayrton Senna. Além disso, ele perderá os direitos políticos por cinco anos. A defesa do ex-prefeito irá recorrer da decisão.

    Em qualquer país sério esse larápio seria trancafiado, ou enforcado… aqui no Bruzundanga Vermelho ele apenas perde os direitos políticos enquanto recorre. e vai ganhar com certeza, do pagamento da multita. Brasil, um país de tolos!

  8. manrel disse:

    Ontem eu só citei, mas pelo que vejo os ‘marmelos’ pensadores coletivos sem ideias próprias já estão fazendo o joguinho por aqui:

    O PENSADOR COLETIVO

    Você sabe o que é MAV? Inventada no 4º Congresso do PT, em 2011, a sigla significa Militância em Ambientes Virtuais. São núcleos de militantes treinados para operar na internet, em publicações e redes sociais, segundo orientações partidárias. A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião articuladas em torno dos assuntos do momento. Um centro político define pautas, escolhe alvos e escreve uma coleção de frases básicas. Os militantes as difundem, com variações pequenas, multiplicando suas vozes pela produção em massa de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma coisa em todos os lugares, fazendo-se passar por multidões de indivíduos anônimos. Você pode não saber o que é MAV, mas ele conversa com você todos os dias.
    O Pensador Coletivo se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os sistemas políticos pluralistas estão sustentados pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para o governo porque descortina problemas que não seriam enxergados num regime monolítico. O Pensador Coletivo não concorda com esse princípio democrático: seu imperativo é rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo tecido social. Uma tática preferencial é acusar o crítico de estar a serviço de interesses de malévolos terceiros: um partido adversário, “a mídia”, “a burguesia”, os EUA ou tudo isso junto. É que, por sua própria natureza, o Pensador Coletivo não crê na hipótese de existência da opinião individual.
    O Pensador Coletivo abomina argumentos específicos. Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas. Você está diante do Pensador Coletivo quando se depara com fórmulas genéricas exibidas como refutações de argumentos específicos. O uso dos termos “elitista”, “preconceituoso” e “privatizante”, assim como suas variantes, é um forte indício de que seu interlocutor não é um indivíduo, mas o Pensador Coletivo.
    O Pensador Coletivo interpreta o debate público como uma guerra. “A guerra de guerrilha na internet é a informação e a contrainformação”, explica o deputado André Vargas, um chefe do MAV. No seu mundo ideal, os dissidentes seriam enxotados da praça pública. Como, no mundo real, eles circulam por aí, a alternativa é pregar-lhes o rótulo de “inimigos do povo”. Você provavelmente conversa com o Pensador Coletivo quando, no lugar de uma resposta argumentada, encontra qualificativos desairosos dirigidos contra o autor de uma crítica cujo conteúdo é ignorado. “Direitista”, “reacionário” e “racista” são as ofensas do manual, mas existem outras. Um expediente comum é adicionar ao impropério a acusação de que o crítico “dissemina o ódio”.
    O Pensador Coletivo é uma máquina política regida pela lógica da eficiência, não pela ética do intercâmbio de ideias. Por isso, ele nunca se deixa intimidar pela exigência de consistência argumentativa. Suzana Singer seguiu a cartilha do Pensador Coletivo ao rotular o colunista Reinaldo Azevedo como um “rottweiler feroz” para, na sequência, solicitar candidamente um “bom nível de conversa”. Nesse passo, trocou a função de ombudsman da Folha pela de Censora de Opinião. Contudo, ela não pertence ao MAV. Os procedimentos do Pensador Coletivo estão disponíveis nas latas de lixo de nossa vida pública: mimetizá-los é, apenas, uma questão de gosto.
    Existem similares ao MAV em outros partidos? O conceito do Pensador Coletivo ajusta-se melhor às correntes políticas que se acreditam possuidoras da chave da porta do Futuro. Mas, na era da internet, e na hora de uma campanha eleitoral, o invento será copiado. Pense nisso pelo lado bom: identificar robôs de opinião é um joguinho que tem a sua graça.

    DEMÉTRIO MAGNOLI, Folha de São Paulo, em 02/11/2013

  9. Jose Hadler disse:

    A Vale privatizada ganhou em qualidade de gestão e passou a arrecadar para o Estado mais dinheiro em impostos do que em dividendos quando era estatal. O choro dos petralhas é que eles não conseguiram aparelhar a Vale. Por favor parem de citar o JB, ele já era. Hoje é lixo puro. JB incomodou muito nos áureos tempos, em que tinha jornalistas do gabarito de um Carlos Castelo Branco. Hoje em dia é um arremedo de jornal que nem edição impressa tem. A maior preocupação da sociedade em geral é quem será o responsável pelo passivo trabalhista do JB, já que pessoal trabalhou lá durante anos quer receber. Grande vantagem a Petrobras ser estatal: perdeu R$ 150 bilhoes de seu valor de mercado nos governo Lula e Dilma! Petrobrás é a empresa com mais dívidas no mundo. E que banca a incompetência é o povo brasileiro. Corja!!!

  10. Jose Hadler disse:

    Cadê a jumenta da Estela Vania? Não vai dar piti? O governo brasileiro espionou diplomatas de três países em suas respectivas embaixadas e residências, informa reportagem da edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, com base em relatório da Agência Brasileira de Espionagem (Abin). O documento oficial da inteligência brasileira obtido pelo jornal detalha dez operações entre os anos de 2003 e 2004 e mostra que o governo monitorou funcionários de países como Irã e Rússia.

    http://bit.ly/HpFlQI

  11. Jose Hadler disse:

    Lula é o Eike Batista da política!!!!!

  12. Marcelo disse:

    Aqui esta cheio de defensores dos ladrões do PSDB e DEM, tentam justificar tudo, achando que todos que por aqui passam são imbecis.

  13. Luiz disse:

    Fazem-se de inocentes, fingindo não saber que o próprio governo do PSDB, fazia tudo para fuder com as empresas, para vender a preço de banana para os seus amiguinhos. Tem que ser muito burro ou ingênuo para cair nessa história. Todo mundo na época sabia disso.

    Não menosprezem os leitores deste blog.

  14. Jose Hadler disse:

    O Lorena difundiu o excelente artigo do Demétrio Magnoli. Certamente os leitores aqui do Largado conseguem identificar com razoável facilidade os militantes do MAV, aqueles que se escondem atrás de alcunhas e nomes fakes. Infelizmente vivemos hoje no Brasil um totalitarismo de esquerda petralha. A vermelhada domina o proscênio político, o “establishment”, as universidades, a mídia, etc….Como não tem tirocínio para absorver críticas,incapazes de argumentar e formular réplicas consistentes, os trogloditas,, disseminam o ódio, recorrem a ofensas vazias e ao uso recorrente de termos do tipo “elitista”, “reacionário”, “racista”, “preconceituoso” e “privatizante”, e outros do gênero. O que esses anencéfalos ainda não entenderam é que a democracia não é dizer o que se quer e sim ouvir o que não se quer.

  15. Zoto disse:

    Estamos a um ou dois dias de ser monitorados permanentemente pelo governo nas redes sociais e nos espaços individuais e universais da internet. É que o petista carioca Alessandro Molon, relator do ameaçador Marco Civil da Internet quer e vai antecipar a apresentação do relatório sobre mais esse golpe na liberdade de pensamento e expressão no Brasil da Silva.

  16. manrel disse:

    Os petistas que não sabem se defender a não ser atacando o PSDB, o liberalismo e o capitalismo podem aprender alguma coisa nesse resumo do artigo da professora Suely Caldas, jornalista e professora de Comunicação da PUC do Rio.

    O NEOLIBERAL BOLSA FAMÍLIA
    (e outras coisinhas mais)

    Lula apropriou-se da política macroeconômica de Fernando Henrique Cardoso, antes excomungada e rotulada pelo PT de neoliberal, desde o primeiro dia de seu governo, em 2003.
    O programa Bolsa Família, comemorado pelo PT, por Lula e Dilma Rousseff com festa eleitoral nasceu nos anos 1960/1970 e seu autor foi o economista norte-americano Milton Friedman, o talentoso formulador do liberalismo econômico do século passado.
    Quando a partir dos anos 80, o Banco Mundial passou a recomendar programas de transferência de renda aos países pobres e em desenvolvimento, entre eles o Brasil, essas recomendações foram rechaçadas pela esquerda, inclusive o PT, e tratadas como maldição. “Não se combate pobreza com esmola”, indignavam-se os petistas.
    Foi FHC quem primeiro implantou o programa com o nome de Bolsa Escola, em 1998 e que o PT foi contra e chamava o programa de “Bolsa Esmola”. FHC também criou outros programas sociais, entre eles o Vale Gás e o Bolsa Alimentação.
    Lula unificou os cadastros e concentrou todos os programas sociais de FHC no que chamou de Bolsa Família. Lula e o PT não criaram nada e se apropriaram do programa que combateram em 1998. Agora o Brasil sem Miséria, meta de Dilma Rousseff para erradicar a miséria no País é a mesma que tinha o ultraliberal Milton Friedman, quando concebeu os programas de transferência de renda há cinco décadas.
    Lula respeitou o acordo feito com Henrique Meirelles e lhe deu autonomia de decisão no BC, mas na semana passada fez coro ao PT manifestando-se contra essa autonomia “em lei” – ou porque não quer abrir mão do poder ou porque imagina usar isso como bandeira eleitoral. Dilma, além de não ajudar, exagera nos gastos – o déficit fiscal de setembro ultrapassou R$ 10 bilhões – e deixa para a direção do Banco Central a inglória tarefa de controlar a inflação, sem liberdade para manejar suas armas.
    Quanto às privatizações, os dois resistiram o quanto puderam. Lula por oportunismo político-eleitoral, Dilma por convicção ideológica. Mas foi obrigada a recuar por um motivo simples: precisa do capital privado para estimular crescimento e desenvolvimento.

  17. Jose Hadler disse:

    Leiam e se indignem com o excelente artigo do filósofo Luiz Felipe Pondé na Folha de São Paulo, sobre a pregação marxista que está acontecendo no Brasil dos petralhas. Uma vergonha!!!!!

  18. Jose Hadler disse:

    Eu acuso – Luiz Felipe Ponde

    http://bit.ly/1amj4K6

Deixe um comentário

*