Jornalistas deram parabéns em privado aos colegas da Crusoé pela reportagem sobre a mesada de Toffoli. Mas ninguém repercutiu nos jornalões ou na TV. A imprensa tradicional não definha por acaso.
Mario Sabino.
O próximo presidente do Supremo Tribunal Federal recebe 100 mil reais todo mês em uma conta mantida no Banco Mercantil. O dinheiro é repassado pela mulher dele. Roberta Rangel é dona de um escritório de advocacia que alcançou o sucesso em Brasília depois que Dias Toffoli ascendeu na carreira. As transações
foram consideradas suspeitas por técnicos do próprio banco.
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julho 29th, 2018 at 7:58
Mesada para quê, ele já recebe bem como ministro, cargo infindo.
julho 29th, 2018 at 8:28
Mulher dele, achava que ele é gay. Todos ali certamente vendem seus serviços, e nóis pagando tudo.
julho 29th, 2018 at 16:42
Uns não sabem onde a grana vem, mais ela vem.
Não viu sair que o Zé Dirceu está de férias?
Por aí vai.
julho 29th, 2018 at 17:51
Risadinha diz: o que me importa, quero saber é do meu homem.
julho 29th, 2018 at 18:01
Essa mesada é melhor do que a do Safadão.
julho 29th, 2018 at 19:54
Percival Puggina
A vigilante mídia brasileira se espanta mais com a adesão de uma quarta parte da população às posições conservadoras do candidato Bolsonaro do que com a adesão de um terço dessa mesma população às condutas moralmente corrosivas e economicamente destrutivas de um criminoso condenado, réu em meia dúzia de outros processos cujo denominador comum é a promíscua relação pessoal com grandes empresas que prosperam à sombra do Estado.
Qual o motivo do estresse em que se envolveu o circo político-partidário nacional nas últimas semanas? Tratava-se, visivelmente, de barrar a presença de um intruso, um outsider, uma zebra que entrou no picadeiro eleitoral com ponderável estoque de intenções de voto.
INCÔMODO – É fácil compreender o desconforto que isso causa. As forças políticas tradicionais, que degustaram os canapés do poder ao longo dos últimos trinta anos não sabem como operar com intrusos. Habituaram-se a atuar como corretoras de votos parlamentares e operadoras de verbas públicas legítima e ilegitimamente coletadas. Todo intruso é risco e todo risco tem preço, sabem os aprendizes do mercado de capitais.
É verdade o que intuem. Bolsonaro é um intruso e, como tal, fator de risco. No entanto, esses mesmos partidos que somam letrinhas para encorpar a sopa, gastaram e continuam gastando seu tempo – e em muitos casos, longo tempo – cuidando de cargos e negócios. Em vez de ouvirem as vozes mais sensatas da opinião pública, de abrirem quadros e mentes para a renovação exigida pela sociedade, em vez de compreenderem seus anseios, fecharam-se no entorno de elites decadentes e, em muitos casos, totalmente desmoralizadas. Deram as costas para os interesses nacionais e para os clamores por responsabilidade e equilíbrio fiscal.
Lançaram e deixaram que fossem lançados pela janela dos interesses mais escusos valores monetários duramente produzidos pelo trabalho dos cidadãos. Jogaram e continuam jogando o país no caos. Não ouviram os liberais e se afastaram dos conservadores que, juntos, formam folgada maioria do eleitorado.
HÁ SEMPRE RISCO – Bolsonaro representa um risco? Sim, há risco em toda eleição presidencial. Viver sob esse modelo político é como rodar em estrada esburacada – anda-se devagar e aos solavancos. Pneus estouram. Há candidatos de risco e candidatos sabidamente catastróficos. Quem confia no centrão ou no Ciro “tarja preta” Gomes, não deve atravessar a rua desacompanhado.
julho 29th, 2018 at 20:08
ESQUERDISTA de CARTEIRINHA. Tudo doidim doidim por dinheiro. Falama mal do capitalismo pra enganar trouxa.
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Para eles é: VENHA DINHEIRO, VENHA. NÃO IMPORTA COMO.