A imagem mostra o pólo sul de Jupiter (em azul), como visto pela nave espacial Juno, da NASA, de uma altura de 52.000 km. As características ovais são ciclones, com até 1.000 km. de diâmetro.
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A sonda Juno vai investigar o planeta Júpiter em busca de respostas sobre como ele se formou, sua atmosfera, suas espetaculares auroras nos polos, porque o polo norte é tão diferente do polo sul e como é gerado seu gigantesco campo magnético.
Juno foi lançada em 05/08/2011 e chegou em Jupiter em 04/07/2016. Em sua primeira órbita de coleta de dados ela passou a 4.200 km. acima das nuvens turbulentas do planeta, e os dados coletados foram divulgados agora no dia 25 pela Nasa.
Juno está numa órbita polar, indo de um polo a outro, e percorrendo órbitas bem baixas a cada 53 dias.
Júpiter tem 53 luas confirmadas, e mais 14 que estão para se definir se são realmente satélites do planeta. Os cientistas estão mais interessados nos “satélites galileus” – as quatro maiores luas descobertas por Galileo Galilei em 1610: Europa, Callisto, Ganimedes e Io.
Jupiter também tem três anéis, mas eles são muito difíceis de se ver e não são tão intrincados como os de Saturno. Descobertos em 1979 pela nave espacial Voyager 1, os anéis de Jupiter foram uma surpresa, pois são compostos de pequenas partículas escuras e difíceis de ver, exceto quando iluminado pelo sol. Os dados da nave espacial Galileo indicam que o sistema de anel de Jupiter pode ser formado por poeira lançada quando os meteoros se chocam contra as pequenas luas do planeta gigante.
Distante cerca de 778 milhões de quilômetros do Sol, a luz solar leva 43 minutos para chegar até ele.
Um dia em Júpiter dura 10 hs. das nossa.
Um ano dura 12 dos nosso.
O planeta é 11 vezes maior do que a Terra, e não tem condições de suportar a vida como a conhecemos.
A composição de Júpiter é semelhante à do sol – principalmente hidrogênio e hélio. Nas camadas mais profundas da atmosfera, a pressão e o aumento de temperatura comprimem o gás hidrogênio em um líquido. Isso dá a Júpiter o maior oceano do sistema solar, mas um oceano feito de hidrogênio em vez de água. Os cientistas acreditam que, em profundidades maiores, em direção ao centro do planeta, a pressão torna-se tão grande que os elétrons são espremidos para fora dos átomos de hidrogênio, transformando o líquido num condutor elétrico.A rotação rápida de Jupiter pode impulsionar correntes elétricas nesta região, gerando o poderoso campo magnético do planeta. Ainda não está claro se, em seu centro, Júpiter tem um núcleo central de material sólido ou se pode ser apenas uma sopa espessa, super-quente e densa, de até 50.000 graus Celsius, formada principalmente por minerais de ferro e silicato (semelhante ao quartzo).
A magnetosfera, que é a região do espaço influenciada pelo poderoso campo magnético de Júpiter, oscila entre cerca de 1 a 3 milhões de quilômetros em direção ao Sol e se afunila em uma cauda estendendo-se atrás de Júpiter, até chegar à órbita de Saturno.
O enorme campo magnético de Júpiter é 16 a 54 vezes mais poderoso que o da Terra. Ele gira com o planeta e varre as partículas que têm uma carga elétrica. Perto do planeta, o campo magnético aprisiona enxames de partículas carregadas e as acelera até altas energias, criando intensa radiação que bombardeia as luas mais próximas e pode danificar as naves espaciais. O campo magnético parece irregular: é mais forte em alguns lugares e mais fraco em outros. Essa distribuição desigual sugere que o campo possa ser gerado por um dínamo num ponto mais próxima do que seria sua superfície, e não no núcleo do planeta. Esse fortíssimo campo magnético também gera, nos polos do planeta, algumas das auroras mais espetaculares do sistema solar. Elas são muito diferentes das auroras que ocorrem na Terra.
Sendo um gigante de gás, Júpiter não tem uma superfície sólida. O planeta é formado por gases e líquidos que giram. Uma espaçonave não teria lugar para pousar em Júpiter, e não seria capaz de voar para dentro dele. As pressões extremas e as temperaturas profundas no planeta esmagariam, derreteriam e vaporizariam a nave espacial.
Sua atmosfera é formada por nuvens coloridas e manchas. Seu céu, provavelmente, tem três camadas de nuvens distintas. A nuvem superior provavelmente é feita de gelo de amônia, enquanto a camada média é provavelmente feita de cristais de hidrossulfeto de amônio. A camada mais interna pode ser feita de gelo e vapor de água.
As listras e os redemoinhos de Júpiter são nuvens frias e ventosas de amônia e água. A atmosfera é formada principalmente por hidrogênio e hélio, e sua icônica grande mancha vermelha é uma tempestade gigante maior do que a Terra que vem fustigando o planeta há centenas de anos.
As cores vívidas que se vê em faixas grossas em Júpiter podem ser plumas de enxofre e fósforo contendo gases que sobem do interior mais quente do planeta. A rápida rotação de Júpiter, girando uma vez a cada 10 horas, provoca fortes jatos desses materiais, separando suas nuvens em faixas escuras e zonas brilhantes.
Sem superfície sólida para diminuí-las, as manchas de Jupiter podem persistir por muitos anos.
Jupiter é intensamente varrido por ventos turbulentos, alguns atingindo até 539 quilômetros por hora, em seu equador. A grande mancha vermelha é uma tempestade, de tamanho duas vezes maior do que a Terra, e foi observada no planeta gigante há mais de 300 anos. Mais recentemente, três manchas menores se uniram e formaram outra tempestade, a Little Red Spot, com cerca de metade do tamanho da mancha vermelha maior.
A mancha vermelha na realidade foi um surto de esquerda que tomou conta da América latina levando vários países à bancarrota.
Falando sério, zag, enquanto nós, brasileiros, com as escolas públicas sem piso ou luz elétrica, fomos fazer um porto em Cuba, os Americanos, melhor dizendo, os “porcos imperialistas”, foram em busca de mais conhecimento. Viu como nós somos muito melhores que eles?
As luas de Júpiter sempre foram fontes de inspiração para escritores de ficção científica, principalmente Io e Europa. Não são formadas de gás e têm características realmente intrigantes. Prato feito pros versados em ETs.
luy on TRIBUNA LIVRE: “Criciúma entrou na zona de rebaixamento e provavelmente de lá não sairá visto as dificuldades que tem pela frente-mesmo assim…” nov 21, 14:06
luy on TRIBUNA LIVRE: “e a novidade é que o carrefour da França não mais comprará carne do mercosul, medida que não se aplica…” nov 21, 13:53
junho 1st, 2017 at 2:47
A imagem mostra o pólo sul de Jupiter (em azul), como visto pela nave espacial Juno, da NASA, de uma altura de 52.000 km. As características ovais são ciclones, com até 1.000 km. de diâmetro.
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A sonda Juno vai investigar o planeta Júpiter em busca de respostas sobre como ele se formou, sua atmosfera, suas espetaculares auroras nos polos, porque o polo norte é tão diferente do polo sul e como é gerado seu gigantesco campo magnético.
Juno foi lançada em 05/08/2011 e chegou em Jupiter em 04/07/2016. Em sua primeira órbita de coleta de dados ela passou a 4.200 km. acima das nuvens turbulentas do planeta, e os dados coletados foram divulgados agora no dia 25 pela Nasa.
Juno está numa órbita polar, indo de um polo a outro, e percorrendo órbitas bem baixas a cada 53 dias.
Júpiter tem 53 luas confirmadas, e mais 14 que estão para se definir se são realmente satélites do planeta. Os cientistas estão mais interessados nos “satélites galileus” – as quatro maiores luas descobertas por Galileo Galilei em 1610: Europa, Callisto, Ganimedes e Io.
Jupiter também tem três anéis, mas eles são muito difíceis de se ver e não são tão intrincados como os de Saturno. Descobertos em 1979 pela nave espacial Voyager 1, os anéis de Jupiter foram uma surpresa, pois são compostos de pequenas partículas escuras e difíceis de ver, exceto quando iluminado pelo sol. Os dados da nave espacial Galileo indicam que o sistema de anel de Jupiter pode ser formado por poeira lançada quando os meteoros se chocam contra as pequenas luas do planeta gigante.
Distante cerca de 778 milhões de quilômetros do Sol, a luz solar leva 43 minutos para chegar até ele.
Um dia em Júpiter dura 10 hs. das nossa.
Um ano dura 12 dos nosso.
O planeta é 11 vezes maior do que a Terra, e não tem condições de suportar a vida como a conhecemos.
A composição de Júpiter é semelhante à do sol – principalmente hidrogênio e hélio. Nas camadas mais profundas da atmosfera, a pressão e o aumento de temperatura comprimem o gás hidrogênio em um líquido. Isso dá a Júpiter o maior oceano do sistema solar, mas um oceano feito de hidrogênio em vez de água. Os cientistas acreditam que, em profundidades maiores, em direção ao centro do planeta, a pressão torna-se tão grande que os elétrons são espremidos para fora dos átomos de hidrogênio, transformando o líquido num condutor elétrico.A rotação rápida de Jupiter pode impulsionar correntes elétricas nesta região, gerando o poderoso campo magnético do planeta. Ainda não está claro se, em seu centro, Júpiter tem um núcleo central de material sólido ou se pode ser apenas uma sopa espessa, super-quente e densa, de até 50.000 graus Celsius, formada principalmente por minerais de ferro e silicato (semelhante ao quartzo).
A magnetosfera, que é a região do espaço influenciada pelo poderoso campo magnético de Júpiter, oscila entre cerca de 1 a 3 milhões de quilômetros em direção ao Sol e se afunila em uma cauda estendendo-se atrás de Júpiter, até chegar à órbita de Saturno.
O enorme campo magnético de Júpiter é 16 a 54 vezes mais poderoso que o da Terra. Ele gira com o planeta e varre as partículas que têm uma carga elétrica. Perto do planeta, o campo magnético aprisiona enxames de partículas carregadas e as acelera até altas energias, criando intensa radiação que bombardeia as luas mais próximas e pode danificar as naves espaciais. O campo magnético parece irregular: é mais forte em alguns lugares e mais fraco em outros. Essa distribuição desigual sugere que o campo possa ser gerado por um dínamo num ponto mais próxima do que seria sua superfície, e não no núcleo do planeta. Esse fortíssimo campo magnético também gera, nos polos do planeta, algumas das auroras mais espetaculares do sistema solar. Elas são muito diferentes das auroras que ocorrem na Terra.
Sendo um gigante de gás, Júpiter não tem uma superfície sólida. O planeta é formado por gases e líquidos que giram. Uma espaçonave não teria lugar para pousar em Júpiter, e não seria capaz de voar para dentro dele. As pressões extremas e as temperaturas profundas no planeta esmagariam, derreteriam e vaporizariam a nave espacial.
Sua atmosfera é formada por nuvens coloridas e manchas. Seu céu, provavelmente, tem três camadas de nuvens distintas. A nuvem superior provavelmente é feita de gelo de amônia, enquanto a camada média é provavelmente feita de cristais de hidrossulfeto de amônio. A camada mais interna pode ser feita de gelo e vapor de água.
As listras e os redemoinhos de Júpiter são nuvens frias e ventosas de amônia e água. A atmosfera é formada principalmente por hidrogênio e hélio, e sua icônica grande mancha vermelha é uma tempestade gigante maior do que a Terra que vem fustigando o planeta há centenas de anos.
As cores vívidas que se vê em faixas grossas em Júpiter podem ser plumas de enxofre e fósforo contendo gases que sobem do interior mais quente do planeta. A rápida rotação de Júpiter, girando uma vez a cada 10 horas, provoca fortes jatos desses materiais, separando suas nuvens em faixas escuras e zonas brilhantes.
Sem superfície sólida para diminuí-las, as manchas de Jupiter podem persistir por muitos anos.
Jupiter é intensamente varrido por ventos turbulentos, alguns atingindo até 539 quilômetros por hora, em seu equador. A grande mancha vermelha é uma tempestade, de tamanho duas vezes maior do que a Terra, e foi observada no planeta gigante há mais de 300 anos. Mais recentemente, três manchas menores se uniram e formaram outra tempestade, a Little Red Spot, com cerca de metade do tamanho da mancha vermelha maior.
Todas as informações são da NASA.
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junho 1st, 2017 at 6:35
Não será um prato fotografado na praça de alimentação da Cracolândia?
junho 1st, 2017 at 7:59
isso pra mim, é um prato fundo cheio de gel, pra fazer o teste
dos frisos existentes ou não no butão
junho 1st, 2017 at 8:15
Pensa num pais que tem grana como os EUA.
A gente tentando pagar as contas e os caras investindo em conhecimentos… além do que já conhecem atualmente.
junho 1st, 2017 at 8:26
isto é um pro com maracujá que estragou.
junho 1st, 2017 at 9:06
A mancha vermelha na realidade foi um surto de esquerda que tomou conta da América latina levando vários países à bancarrota.
Falando sério, zag, enquanto nós, brasileiros, com as escolas públicas sem piso ou luz elétrica, fomos fazer um porto em Cuba, os Americanos, melhor dizendo, os “porcos imperialistas”, foram em busca de mais conhecimento. Viu como nós somos muito melhores que eles?
junho 1st, 2017 at 10:04
Será que dá pra mandar uma galera que fica em Brasília/DF de Uber para lá??? A gente reúne uma galera e paga pro cara levar…
junho 1st, 2017 at 12:44
afinal, JUNO num é o cara que come a XUXA.
junho 1st, 2017 at 13:00
Pra quem gosta de filme caipira americano- Juno e Jenny é um prato
cheio,e que prato.
junho 1st, 2017 at 13:39
As luas de Júpiter sempre foram fontes de inspiração para escritores de ficção científica, principalmente Io e Europa. Não são formadas de gás e têm características realmente intrigantes. Prato feito pros versados em ETs.
junho 1st, 2017 at 22:32