O homem da foto é Evgeny Stepanovich Kobytev.
Em 1941, ele era um jovem que tinha aspirações de se tornar um artista, pois amava pintar retratos e paisagens. Ele tinha acabado de se formar no Instituto do Estado de Kiev, na Ucrânia, e pretendia embarcar em sua carreira como artista quando a Alemanha invadisse a União Soviética. Kobytev teve que deixar seus sonhos de lado para lutar na guerra. Ele lutou em várias batalhas ferozes na Ucrânia, mas foi ferido em setembro de 1941 e tornou-se um prisioneiro de guerra. Ele foi trancado em um campo de prisioneiros chamado “Cova de Khorol” (Dulag # 160), onde aproximadamente 90.000 civis (incluindo judeus) e prisioneiros de guerra morreram.O acampamento foi construído sobre o que costumava ser uma antiga fábrica de tijolos e só tinha um quartel para fornecer abrigo. Os que conseguiram uma vaga no quartel foram amontoados como sardinhas. Por dentro, o fedor era insuportável, mas era melhor do que viver fora, completamente vulnerável aos elementos. Kobytev passou dois anos brutais no campo, antes de finalmente conseguir escapar. Ele então se juntou novamente ao exército e serviu o restante da guerra lutando em batalhas para libertar as cidades ocupadas pelos alemães na Ucrânia.
Largado por Máximo Ternura | largados comentaram ( 4 ) | Visualizações: 1806
novembro 6th, 2020 at 9:12
Dezember 1910 in Utjanskoje im Altai -Gebiet; † 29. Januar 1973 in Krasnojarsk) war ein russischer Maler, Grafiker, „ Monumentalist “, Lehrer am staatlichen Kunstinstitut in Krasnojarsk und Abgeordneter im Stadtrat seiner sibirischen Heimatstadt.
Não teve uma vida longa mais seu retrato é eterno.
novembro 6th, 2020 at 10:19
Mas ai o maior culpado seria o campo de prisioneiros.
O John Fitzgerald Kennedy foi pra guerra e voltou sem sequelas.
novembro 6th, 2020 at 12:28
Já vi muitos, no dia da entrega da boina (Formatura) com a mesma expressão dessa foto, parecendo perdido e com medo… Demoram algumas semanas para voltarem ao normal.
novembro 6th, 2020 at 13:10
Cecília Meireles nos dá o recado.
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
A minha face?