-Ô cumpade, quantempo sô! Tudo bão cocê?
– Bão sô, i cocê?
– Bão tomém!
– E a patroa e os mininos, mi conta sô!
– Pois é, o mais véio dá um trabaião, ele é desses tar de
homissexuar…quando disimbesta a dá o butão , num pára mai…mai dá,
dá,dá…mai dá o dia intero!
– Nó cumpade, que disgosto!
– E o pior é que o do meio foi infruenciado por ele!
Resurtado, dá tomém!
E quando junta os dois intão…mai dão, dão, dão…dão o dia intero!
– Eita cumpade, que trem isquisito!!! E o seu fio mai novo, nun vai dizê que
ele tomém foi infruenciado…
– Pra não deixá infruenciá o caçula, mandei ele pra casa da vó lá pás banda
do Sul.
– Intendes, esse iscapô?
– Bão! Virô Gaúcho , só dá o butão quando bebe…
– Meno mar, né cumpade?
– É…mai bebe, bebe, bebe…bebe o din terim.
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O Direito Internacional acaba onde começa a soberania de cada nação!
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Um Dia de Fúria:
Aeroporto Santos Dummond, 15:30 hs.
Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas, afinal de contas são só uns 15 minutos de viagem. Chegando lá, tenho tempo
de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranquilo. O avião só sairia às 16:30 hs.
Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.
Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei:
“Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque
preciso largar um barro”.
Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda.
O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo auto falante: “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista”, aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo ! Fiz um esforço Herculeo para segurar o trem merda
que estava para chegar na estação anus a qualquer momento.
Suava em bicas. Meu amigo percebeu e como bom “amigo” que era, aproveitou para tirar um sarro.
O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.
Tentava me distrair vendo tv, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário, tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e … ops !
Senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e cumprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dão vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada, tão perfeita obra que dava até pra expor em
uma bienal. Mas sem dúvida,não nesse caso.
Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: “Cara, caguei”.
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sobre controle.
“Que se dane, me limpo no aeroporto” – pensei “Pior que isso não fico”.
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.
Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que e lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés.
E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que
queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade.
E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa e me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.
Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas.
Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: “Agora chega, né ?” Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fim do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o “check-in” e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulover de gola “V”. A temperatura em
Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis.
Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história, as calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda.
Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar.
Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulover gola “V”, sem camisa, mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o “RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO” e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria.
A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro defossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:
“Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda !”
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QUEM MANDOU BEM NESSA IMAGEM
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Trabuco Carregado disse:
Língua de sogra!! (literalmente)
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Anonimo disse:
Engolidora.
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FULANO DE TAL disse:
TÁ ENTRANDO OU TÁ SAINDO?
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