Aproveitando-se de mais um congresso do PT, Lula se esbaldou: “Se tem um partido que batalhou contra a corrupção foi o PT”. Não, Lula. Não foi o PT. Nem o PT e nenhum outro. Quem combate a corrupção é a operação que virou movimento, a Lava Jato. Os partidos políticos brasileiros não “batalham” contra a corrupção; batalham pela corrupção.
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O paciente está na capital para o exame periódico
de saúde.
– Você bebe? – pergunta o médico.
– Dois ou três copos de vinho pela manhã, um
uisquinho à noite…
– Fuma?
– Dois charutos por dia.
– E sexo?
– Duas ou três vezes por mês.
– Só isso? Com a sua idade e a sua saúde, era pra ser
duas ou três vezes por semana.
– Sabe como é, doutor! Se eu fosse bispo na capital
até que dava, né? Mas numa diocese pequena, no
interior…
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Estamos então, todos os brasileiros de boa paz, nas mãos da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal. Ela poderá redistribuir os processos da Lava jato que estavam nas mãos de Teori Zavascki, “em caráter excepcional”.
Está no art. 68 do regimento interno do STF:
“Em habeas corpus, mandado de segurança, reclamação, extradição, conflitos de jurisdição e de atribuições , diante de risco grave de perecimento de direito ou na hipótese de a prescrição da pretensão punitiva ocorrer nos seis meses seguintes ao início da licença, ausência ou vacância, poderá o Presidente determinar a redistribuição, se o requerer o interessado ou o Ministério Público, quando o Relator estiver licenciado, ausente ou o cargo estiver vago por mais de trinta dias.
§ 1º Em caráter excepcional poderá o Presidente do Tribunal, nos demais feitos, fazer uso da faculdade prevista neste artigo”.
E então, pronto. Agora é que a gente vai ver, dona Cármen Lúcia.
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Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:
– Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
– Escuta aqui, porque o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?
– Ah, responde o candidato, pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto como poetas, escritores, filósofos, etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.
De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
– Senhor postulante, aspirante ou candidato. (hic). O fato, circunstância ou razão de que me encontre em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo. (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o senhor merece… (hic), pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando… (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos… (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir-se diretinho à sua genitora, mãe biológica ou puta que o pariu.
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